2.08.2011

ela sabe que ninguém irá entendê-la (...)


E ela, distraída, frio no coração, solidão. Acordou e tudo parecia igual, a cama desarrumada, a janela entreaberta, o vento tímido assoviando na brecha deixada, roupas pra arrumar, café quente para fazer e a rotina do trabalho diário. Anda na rua como se procurasse um motivo pra sorrir, quer ser percebida sem querer ser, precisa de algo que aqueça seu coração frio, insensível.

Ela sabe o quanto é fechada, não por querer, mas por diversas situações que a fizeram ficar assim, que a fizeram sofrer. Ela sabe que ninguém irá entendê-la nem compreender tais atitudes tomadas, onde só encontrou a fuga como solução dos problemas. Não quer que alguém sofra por isso, mas é inevitável que vez ou outra ela tenha que ir embora. Ela só quer aceitação sem crítica, procura nos rostos das pessoas algo que até hoje não esqueceu, mas que não há como voltar atrás para ter novamente, acredita e tem certeza que irá encontrar em alguém, seja lá quem, o amor existente em seus sonhos.

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